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O papel dos nutrientes na ração para cães e por que usar antioxidantes na sua conservação

A ração para pet contém em sua composição ingredientes que irão assegurar o pleno desenvolvimento e saúde do animal. Mas, para garantir as características nutricionais deste alimento o uso de antioxidantes é fundamental. Entenda por que este aditivo é tão importante no processo de conservação da ração.

Nos últimos anos, o segmento de alimentos para animais de estimação no Brasil vem apresentando um expressivo crescimento no volume de vendas. Esse crescimento tem acompanhado as mudanças no comportamento das pessoas. É cada vez mais comum ver famílias sendo constituídas mais tarde, ter menos filhos ou ainda ser formada por lares compostos por apenas uma pessoa.

Novos comportamentos trazem os pets como integrantes das famílias

Nessa mudança de estilo de vida, a adoção de pets como companhia ou membro da família faz com que estes animais ocupem papeis importantes na vida das pessoas. Com isso, os cuidados e as ofertas de produtos de higiene e beleza, roupas, brinquedos e, principalmente, de alimentação de qualidade também ganham mais destaque.

Neste sentido, uma alimentação de qualidade está sendo cada vez mais observada e exigida. Por isso, as empresas fabricantes de rações estão mais cuidadosas e exigentes na qualidade do que é produzido. E é importante estar atento porque em cada fase da vida há uma necessidade nutricional diferente.

Qual a alimentação mais adequada para cães? 

Atualmente, com um nicho de alimentos cada vez mais desenvolvido, as opções são inúmeras, indo desde rações balanceadas até a alimentação natural. Entretanto, mesmo com toda a variedade disponível, é indispensável garantir uma dieta ideal para estes animais.

A dieta ideal é aquela que fornece todos os nutrientes necessários para manter o desenvolvimento, a beleza do pelo do pet e a boa saúde do animal. De acordo com a sua espécie, fase e estilo de vida, os cães possuem demandas nutricionais muito específicas e diferentes requerimentos de proteínas, carboidratos, gorduras e outros nutrientes.

Necessidades nutricionais para os cães

A quantidade de nutrientes e de energia disponíveis nos alimentos, deve satisfazer as necessidades fisiológicas normais e prevenir os sintomas de deficiências dos cães. Confira os principais nutrientes que devem ser observados na ração para cães:

  • Proteínas: auxiliam na construção dos tecidos musculares, assim como no transporte de substâncias, na comunicação entre órgãos, além de fortalecer o sistema imunológico. Podem ser tanto de origem vegetal quanto animal, sendo que as de origem animal possuem maior valor biológico (quando a fonte nutricional é eficiente no organismo) por conta da alta digestibilidade.
  • Gorduras: mantém o pelo e a pele saudáveis. Ajudam no desenvolvimento do cérebro e da visão. Também são fontes de energia, carregam vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos essenciais.
  • Carboidratos: são a principal fonte de energia para os animais.
  • Fibras: garantem o bom funcionamento do intestino.
  • Vitaminas e minerais: fortalecem os ossos, a visão e o crescimento dos animais, além de possuir atividade antioxidante e fatores de coagulação.

Fases diferente pedem alimentação distinta

De filhotes a animais idosos, cada fase da vida traz consigo requerimentos diferentes, pois as necessidades nutricionais se diferem:

Filhotes: O período de filhote varia de acordo com o porte do cão. Os animais pequenos são considerados filhotes até os 10 meses de idade. Os cães de porte médio, considerados filhotes até os 12 meses, e os de grande porte até os 18 meses.

Os cães têm um crescimento muito rápido, e o que irá fornecer energia e nutrientes necessários para que mantenham um desenvolvimento saudável é a alimentação. A partir da 6ª até a 8ª semana de idade, deve-se iniciar a transição do leite para a alimentação sólida, pois as necessidades nutricionais são bem maiores a partir de então.

A gordura (de preferência de origem animal), e a proteína são as principais fontes de energia dos cães. Por este motivo, os filhotes requerem um maior aporte de proteína em relação aos cães adultos.

Alimentação é que irá garantir um desenvolvimento saudável

Recomenda-se um incremento de 20% a 25% de proteína na dieta para os animais em fase de crescimento. Além disso, algumas vitaminas e minerais como o cálcio, o ferro e o fósforo também devem estar presentes em maior quantidade nos alimentos destinados a esta fase.

Adultos: Os nutrientes essenciais para os adultos são os mesmos que os dos filhotes, a única diferença está na quantidade de alguns deles. Porém, isso não significa que depois que o cão cresceu ele pode ter uma dieta de menor qualidade ou sem critérios na proporção dos nutrientes. O equilíbrio da dieta, bem como a sua qualidade, são fundamentais para manter o animal saudável e dentro do seu peso ideal.

Durante a fase adulta também é importante verificar o estilo de vida que os cães levam, que podem ser classificados por:

  • Cães de baixa atividade – praticam menos de 1 hora de exercício físico por dia;
  • Cães de moderada atividade – praticam de 1h a 3h de exercício físico por dia;
  • Cães de alta atividade – praticam mais de 3h de exercício físico por dia.

O estilo de vida do cão adulto é que definirá a dieta

Desta forma, é possível ter um melhor fornecimento de alimentos, de acordo com cada classificação. Cães que não praticam ou têm baixa atividade física precisam de aproximadamente 10% a 25% menos calorias do que um animal que tem alta atividade física.

Idosos: Durante o processo de envelhecimento há uma perda natural de massa muscular e óssea. Nessa fase é fundamental manter um preciso aporte nutricional ao cão. Alguns animais idosos tendem a ter um apetite mais brando, por outro lado, outros podem engordar nesta fase, já que ocorre uma diminuição de atividade física e do ritmo do metabolismo.

Sendo assim, a principal indicação para esta fase são dietas com baixos índices de carboidratos e rica em proteínas de alta qualidade. Basta ajustar a quantidade de alimento fornecido, de acordo com a necessidade do animal e com a indicação do médico veterinário.

A longevidade dos cães e os cuidados

A expectativa de vida dos cães é bastante variável. Os animais de pequeno e médio porte costumam viver de 12 a 16 anos, já os cães de raças grandes e gigantes têm a expectativa de vida menor, de 8 a 12 anos. Sendo assim, um cão de pequeno e médio porte é considerado idoso, em média, a partir dos 8 anos de idade e no caso dos cães de grande porte, a partir dos 5 ou 6 anos de idade.

Tendo em vista todas as fases de vida de um cão, é preciso ter um cuidado especial com os ingredientes que são usados nas formulações, pois os nutrientes essenciais precisam estar obrigatoriamente presentes para serem absorvidos e utilizados de forma eficaz e específica pelos animais, suprindo assim, todas as suas necessidades.

Existem alimentos prontos e balanceados que respeitam a natureza dos cães, utilizando ingredientes nobres e selecionados, proteínas de alta digestibilidade, além de fibras, vitaminas e minerais, visando o melhor aproveitamento destes alimentos. Além disso, faz-se necessária uma adequada conservação do alimento para que este possa se manter com qualidade, durante todo o seu período de validade. Por isso que o uso de antioxidantes sintéticos ou naturais nas formulações torna-se indispensável.

Alimento seguro requer antioxidante

A degradação dos lipídios compromete as características sensoriais do alimento, como aroma, sabor, cor e textura, e ocasiona também uma redução na digestibilidade da energia do alimento, reduz as concentrações de ácidos graxos essenciais, além de produzir substâncias com comprovado efeito tóxico ao animal. Isso pode ocasionar desde a irritação da mucosa intestinal, vômitos, diarreia, degeneração hepática até a morte das células.

É importante saber que os antioxidantes são substâncias empregadas para preservar alimentos e retardar a deterioração, a rancidez ou a descoloração devido a oxidação, além de atuarem como inibidores de radicais livres, interferindo no mecanismo de autoxidação de lipídeos. Sendo assim, impedem a oxidação dos óleos e gorduras presentes no alimento, contribuindo positivamente para a sua conservação e garantindo aos animais a ingestão de um alimento seguro. Atualmente, há uma tendência global dentro do mercado pet food, para a substituição dos antioxidantes sintéticos pelos inibidores de oxidação naturais, como por exemplo a vitamina E, vitamina C e óleos essenciais.

Neste cenário, torna-se um compromisso para as fábricas produtoras de alimentos para animais de estimação produzirem os seus produtos, cada vez com mais qualidade e segurança, para assim conquistar a confiança dos donos e agradar o paladar dos cães.

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Daiane Signore Ribeiro - Médica Veterinária, especialista em Tecnologia da Produção de Ração Animal e Consultora Técnica na BTA Aditivos.

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