Com a expansão da aquicultura ao longo das últimas décadas, e a consequente intensificação dos sistemas de produção, surgiram diversos entraves em relação ao manejo sanitário dos organismos aquáticos.

A infecção de peixes, por exemplo, por agentes patogênicos tornou-se facilitada a partir do momento em que estes animais passaram a ser produzidos em criatórios artificiais, locais onde há uma maior concentração de animais por unidade de espaço, quando comparada ao ambiente natural. Além disso, a propagação e perpetuação dos patógenos neste ambiente de cultivo é viabilizada devido à falta de predadores naturais aos animais doentes.

Nesse contexto, o uso de antibióticos e quimioterápicos tem sido uma ferramenta crucial para o controle de doenças em peixes. Mas vale um alerta para a resistência bacteriana a esses fármacos, que representa uma ameaça à saúde animal e dos consumidores.

Diante deste desafio, como aliar o controle microbiológico rigoroso dos sistemas de cultivo ao desenvolvimento e à aplicação de estratégias alternativas?

Nesse artigo você vai descobrir como minimizar a necessidade do uso de antibióticos na produção aquícola e garantir alimentos mais seguros e saudáveis. Nos acompanhe até o final e boa leitura!

O que você vai ler:

Principais sinais clínicos e agentes causadores de doenças

Entenda o desafio da resistência antimicrobiana

Linha Acqua: o poder dos ácidos orgânicos como alternativa aos antibióticos

Benefícios dos aditivos que compõe a Linha Acqua

Antibióticos: terapêuticos, profiláticos e metafiláticos

Os impactos da escolha dos antimicrobianos na aquicultura

Impulsione a produção de animais aquáticos com segurança total!

Principais sinais clínicos e agentes causadores de doenças

As doenças que acometem animais aquáticos frequentemente são ocasionadas por dinoflagelados, protozoários, mixosporídeos, monogenéticos e crustáceos, além de fungos, bactérias e vírus.

Os peixes enfermos podem ser identificados por diferentes sinais clínicos como letargia (movimentação lenta), anorexia (perda de apetite), perda de equilíbrio (o animal passa a nadar em espiral ou na vertical), aglomeração na superfície da água, taquipneia (batimento opercular acelerado), produção de muco excessiva (deixando o animal com aparência opaca), erosões na pele ou nadadeiras, brânquias inflamadas ou pálidas, abdome inflamado (podendo apresentar líquido sanguinolento), ânus edemaciado e enrijecido, exoftalmia (proeminência ocular), apatia, peixes isolados do cardume.

Entenda o desafio da resistência antimicrobiana

Como as doenças infecciosas causam prejuízos importantes à produtividade dos animais e consequentemente aos piscicultores, tornando a atividade pouco lucrativa, a utilização de antimicrobianos e quimioterápicos tornou-se uma forma prática e bastante difundida para controlar e inibir o crescimento de microrganismos, e reduzir a mortalidade excessiva dos animais.

No contexto da saúde única visando a diminuição da propagação da resistência antimicrobiana causada pelo uso indiscriminado de antibióticos na produção de proteína animal, alternativas promissoras surgem com força no mercado da nutrição animal visando a prevenção e controle de doenças.

Linha Acqua: o poder dos ácidos orgânicos como alternativa aos antibióticos

Apresentamos uma linha de aditivos desenvolvida com base em ácidos orgânicos de alta qualidade para a aquicultura, visando garantir uma nutrição moderna e avançada para os animais aquáticos.

Em um cenário de expansão da piscicultura, a inclusão de ácidos orgânicos na dieta dos animais, mostra-se como uma alternativa eficaz em relação ao aumento da taxa de sobrevivência dos animais, além de aprimorar seu desempenho.

A linha acqua conta com produtos de alta qualidade, podendo ser apresentados em forma de blend de ácidos orgânicos com óleos essenciais, ou ainda de forma microencapsulada, com diferentes mecanismos de ação, atuando tanto no metabolismo do animal quanto no trato gastrintestinal.

Benefícios dos aditivos que compõe a Linha Acqua

Dentre os principais benefícios encontrados nos produtos da linha acqua pode-se citar: melhora no ganho de peso, maior taxa de sobrevivência na fase inicial, controle de parâmetros tóxicos de água (amônia, nitrito e nitrato) e redução de microrganismos acumulados nos tanques de cultivo.

Além da maior digestibilidade dos nutrientes com consequente melhora da conversão alimentar, e redução da contaminação microbiológica. Os produtos quando utilizados na forma protegida ainda apresentam a vantagem de não serem lixiviados na água.

Como ganhos principais da adição desses compostos às dietas dos animais aquáticos, estão inclusos a melhora da digestibilidade das rações, especialmente da fração proteica, devido à acidificação da digesta, a promoção da eubiose no trato gastrintestinal, com reflexo na saúde e no desempenho animal e a maior taxa de crescimento dos animais tratados, como consequência da melhoria das funções digestivas.

Antibióticos: terapêuticos, profiláticos e metafiláticos

Em contrapartida, os antibióticos podem ser definidos como moléculas capazes de matar (bactericida) ou inibir o crescimento de microrganismos (bacteriostáticos), sendo produzidos de forma natural por bactérias ou fungos, ou de maneira sintética e semissintética.

Para sua utilização, devem ser seguros, ou seja, atóxicos para o hospedeiro, permitindo sua utilização como agentes quimioterapêuticos no tratamento de doenças bacterianas.

Na medicina veterinária e para animais produtores de alimentos, são utilizados como agentes terapêuticos, profiláticos ou metafiláticos.

A aplicação terapêutica corresponde ao tratamento das infecções já estabelecidas, enquanto o uso profilático se caracteriza pelo intuito de prevenir o desenvolvimento de infecções em indivíduos ou grupos de indivíduos.

Já o metafilático é definido como o procedimento em que um grupo de medicamentos é empregado a fim de tratar indivíduos doentes, e simultaneamente acabam tratando os que se encontram sãos de forma que a doença não se propague.

Quando se fala na administração dos antibióticos para seres aquáticos, normalmente ela se dá por via oral, em curtos períodos de tempo, em níveis terapêuticos, com exceções, como é o caso de peixes reprodutores que eventualmente são tratados com injeções peritoneais.

Os impactos da escolha dos antimicrobianos na aquicultura

A escolha da antibioticoterapia na aquicultura ainda é dificultada principalmente em decorrência da ausência de um regime terapêutico padronizado e da pouca disponibilidade de dados acerca da eficácia clínica dos agentes escolhidos para animais aquáticos. Na prática, essa escolha sofre influências em relação à disponibilidade do agente, às regulamentações, à susceptibilidade bacteriana, à própria doença, além da experiência profissional do prescritor.

Entretanto, a administração frequente de antimicrobianos pode gerar impactos negativos no meio ambiente, especialmente à liberação de resíduos orgânicos e inorgânicos. A exposição a antibióticos em sub dosagens pode induzir ao desenvolvimento de resistência bacteriana, não apenas ao nível de bactérias aquáticas, mas também de bactérias de importância para a saúde humana e meio ambiente.

Impulsione a produção de animais aquáticos com segurança total!

Em resumo, o uso de antibióticos e quimioterápicos na aquicultura apresenta benefícios no controle de doenças e aumento da produção. Por outro lado, o uso indiscriminado e inadequado traz riscos, como o desenvolvimento da resistência bacteriana, a contaminação ambiental e a presença de resíduos nos alimentos.

Diante dos desafios da antibioticoterapia surge a necessidade da busca por alternativas mais seguras e sustentáveis, com base no conceito de Saúde única, isto é, soluções que mantém o equilíbrio entre produção e bem-estar animal.

Com um olhar inovador e sustentável, a BTA oferece ao setor de aquicultura a Linha Acqua, composta por tecnologias à base de ácidos orgânicos e óleos essenciais para promover a saúde intestinal, melhorar o desempenho produtivo e reduzir o uso indiscriminado de antibióticos.

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