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Uso de ingredientes alternativos na alimentação de aves e suínos

A alimentação representa um dos maiores custos na criação de aves e suínos, podendo chegar a 80% das despesas de produção. Com a alta nos preços do milho e da soja, torna-se essencial buscar alternativas viáveis que mantenham a nutrição e o desempenho dos animais. 

Mas, será que todos os ingredientes alternativos são realmente uma boa escolha? Vamos entender melhor!

Por que buscar ingredientes alternativos?

A alimentação dos animais é um dos principais custos na produção de aves e suínos, podendo representar até 80% das despesas. O milho e a soja são os ingredientes mais usados nas rações porque fornecem energia e proteína de alta qualidade. No entanto, quando o preço desses grãos sobe, os produtores precisam encontrar alternativas para reduzir os gastos sem comprometer a nutrição dos animais.

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Mas será que qualquer ingrediente pode substituir o milho e a soja? A resposta é não. Para garantir bons resultados na produção, os ingredientes alternativos devem atender a alguns critérios importantes:

  • Boa digestibilidade – os nutrientes devem ser fáceis de absorver, garantindo que os animais aproveitem bem a ração.
  • Disponibilidade na região – ingredientes acessíveis localmente costumam ter um custo menor e são mais fáceis de armazenar.
  • Qualidade nutricional – o ingrediente precisa ter um valor nutritivo semelhante ao milho ou à soja para manter o desempenho dos animais.
  • Baixos níveis de fatores antinutricionais – alguns alimentos podem conter substâncias que dificultam a digestão ou a absorção de nutrientes.

Além de ajudar a reduzir custos, a diversificação dos ingredientes na alimentação animal também pode trazer benefícios para o meio ambiente, já que permite o aproveitamento de subprodutos da indústria e reduz o desperdício de alimentos. No entanto, a escolha dos ingredientes deve ser feita com cuidado para garantir a produtividade e a saúde dos animais.

Nos próximos tópicos, vamos conhecer algumas das principais opções de ingredientes alternativos e como utilizá-los corretamente.

Fontes alternativas de energia

O milho é a principal fonte de energia na alimentação de aves e suínos, mas quando seu preço sobe, encontrar ingredientes alternativos pode ser uma solução para reduzir os custos da produção. Felizmente, existem várias opções que podem substituir o milho total ou parcialmente, garantindo a nutrição adequada dos animais.

Mas atenção! A escolha do ingrediente alternativo deve levar em conta alguns fatores importantes, como:

  • Valor energético: o ingrediente precisa fornecer energia suficiente para manter o desempenho dos animais.
  • Fácil digestão: o alimento deve ser bem aproveitado pelo organismo dos suínos e das aves.
  • Disponibilidade regional: ingredientes mais acessíveis e produzidos localmente costumam ser mais econômicos.
  • Interação com outros ingredientes: a ração deve ser balanceada para evitar deficiências nutricionais.

Os ingredientes alternativos de energia podem ser divididos em duas categorias principais: na sequência, saiba mais sobre cada uma delas.

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Fontes essencialmente energéticas

Quando falamos em substituir o milho na alimentação de aves e suínos, é importante lembrar que nem todos os ingredientes oferecem a mesma composição nutricional. Algumas opções são ricas em energia, mas têm baixo teor de proteína, o que exige um maior equilíbrio com fontes proteicas na formulação da ração.

Mesmo assim, esses ingredientes podem ser uma alternativa interessante para reduzir custos, desde que sejam usados da forma correta. Vamos conhecer algumas dessas opções!

A mandioca é um ingrediente energético muito utilizado em algumas regiões do Brasil, especialmente onde a produção desse tubérculo é forte. Sua principal vantagem é o alto teor de amido, que fornece energia de forma eficiente.

  • A raspa seca integral da raiz da mandioca pode substituir até 50% da energia da dieta.
  • Cuidado! A mandioca contém compostos que podem ser tóxicos em grandes quantidades, então seu uso deve ser controlado e balanceado com outros ingredientes.

O caldo de cana é uma fonte energética natural que pode ser aproveitada na alimentação de suínos. Ele tem um valor de energia metabolizável próximo a 3202 Kcal/kg (88% MS), tornando-se uma excelente alternativa ao milho.

  • Rico em açúcares de fácil digestão, o que ajuda a fornecer energia rapidamente.
  • Desafio logístico: como é um ingrediente líquido, seu transporte e armazenamento podem ser mais difíceis, o que pode limitar seu uso em algumas propriedades.

O que considerar ao usar essas fontes energéticas?

  • Necessidade de balanceamento: como esses ingredientes têm pouca proteína, é essencial incluir fontes proteicas para equilibrar a dieta.
  • Forma de armazenamento e conservação: alguns ingredientes, como o caldo de cana, podem ser mais difíceis de estocar.
  • Adaptação dos animais: sempre que houver mudanças na alimentação, é importante acompanhar o desempenho dos animais para evitar impactos na produção.

Ingredientes com energia similar ao milho

Existem alguns ingredientes que possuem um valor energético parecido com o do milho e podem ser usados para substituir parte desse grão na ração sem comprometer o desempenho dos animais.

O sorgo é o segundo cereal mais utilizado na nutrição animal, especialmente para suínos. Ele tem um valor energético muito próximo ao do milho, mas com um custo geralmente mais acessível. No entanto, algumas características precisam ser levadas em conta:

  • Possui menos pigmentos naturais, o que pode afetar a coloração da pele de aves de corte. Para evitar isso, é importante adicionar ingredientes ricos em carotenoides ou xantofilas à dieta.
  • Tem menor quantidade de aminoácidos sulfurados (como metionina e cistina), então pode ser necessário complementar a ração com aminoácidos sintéticos.

O arroz também pode ser uma excelente alternativa ao milho, especialmente em regiões onde sua produção é alta. Ele pode ser utilizado na forma de farelo de arroz integral ou quirera de arroz.

  • O farelo de arroz tem mais proteína, gordura e fibras que o milho, além de ser rico em vitaminas do complexo B.
  • A quirera de arroz, que vem dos grãos quebrados durante o processamento, tem níveis de energia e proteína muito parecidos com os do milho e pode ser usada sem restrições na alimentação de suínos em crescimento e terminação.
  • Uma grande vantagem do arroz em relação ao milho é que ele tem um risco menor de contaminação por micotoxinas, substâncias tóxicas que podem prejudicar a saúde dos animais.

O milheto tem ganhado espaço como alternativa ao milho nos últimos anos, principalmente por sua boa adaptação ao clima brasileiro. Ele se destaca por:

  • Conter mais proteína e aminoácidos essenciais (como lisina) do que o milho e o sorgo.
  • Ter menor valor energético, o que pode exigir ajustes na formulação da ração para garantir o equilíbrio nutricional.

Essas opções podem ser interessantes para reduzir os custos com ração, mas exigem planejamento e conhecimento técnico. Nos próximos tópicos, vamos conhecer alternativas energéticas que, além de fornecer energia, também têm um teor proteico maior que o milho.

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Ingredientes com maior nível proteico que o milho

Quando buscamos alternativas ao milho na alimentação de aves e suínos, alguns ingredientes podem ser ainda mais vantajosos, pois além de fornecer energia, também possuem um nível de proteína superior. Isso pode reduzir a necessidade de incluir outras fontes proteicas na ração, tornando a nutrição mais equilibrada e econômica. Vamos conhecer algumas dessas opções!

O farelo de arroz integral é um ingrediente bastante utilizado na alimentação animal, principalmente em regiões onde o arroz é produzido em grande quantidade. Ele se destaca porque:

  • Tem mais proteína, fibra e gordura do que o milho.
  • Fornece energia a partir do amido e da gordura, sendo uma boa opção para substituição parcial do milho.
  • Precisa de cuidados no armazenamento, pois é sensível à rancificação (deterioração da gordura).

A semente de girassol é uma opção interessante para substituir parte do milho e do farelo de soja na ração.

  • Contém mais proteína que o milho, além de ácidos graxos essenciais.
  • Pode ser usada para aumentar o valor nutricional da ração, mas exige balanceamento adequado para manter o equilíbrio da dieta.

A soja integral inativada pode ser uma alternativa interessante, pois contém:

  • Proteína de alta qualidade, reduzindo a necessidade de farelo de soja.
  • Gordura natural, que melhora o fornecimento de energia na dieta.
  • Necessidade de processamento prévio, pois a soja crua contém fatores antinutricionais que podem prejudicar a digestão dos animais.

O que considerar ao usar esses ingredientes?

  • Maior teor de gordura: alguns desses ingredientes são mais ricos em gordura do que o milho, o que pode exigir ajustes na dieta para evitar problemas digestivos.
  • Armazenamento adequado: gorduras e óleos presentes nesses ingredientes podem oxidar e perder qualidade com o tempo.
  • Equilíbrio nutricional: apesar do maior teor proteico, é essencial verificar o impacto desses ingredientes na formulação geral da ração.

Fontes alternativas de proteína

O farelo de soja é a principal fonte de proteína na alimentação de aves e suínos, mas quando seu preço sobe ou sua oferta diminui, é preciso buscar alternativas. Felizmente, existem vários ingredientes que podem substituir parcial ou totalmente a soja na ração, mantendo a nutrição dos animais e reduzindo custos. Vamos conhecer algumas dessas opções!

Algumas sementes oleaginosas e grãos processados geram subprodutos ricos em proteína, que podem ser usados para substituir a soja na ração:

  • Farelo de algodão: pode substituir até 75% da proteína fornecida pelo farelo de soja, mas é importante observar os níveis de gossipol, uma substância que pode ser tóxica em grandes quantidades.
  • Farelo de girassol: boa alternativa proteica, com menor teor de energia, exigindo balanceamento com outras fontes energéticas.
  • Farelo desengordurado de arroz: rico em proteínas e fibras, sendo uma opção viável para suínos e aves em crescimento.

Além dos farelos, algumas leguminosas podem ser usadas na nutrição animal:

  • Guandu e outras leguminosas – São ricas em proteína e podem ser utilizadas na ração de suínos em crescimento e porcas gestantes.
  • Ervilha e tremoço – Possuem bom perfil de aminoácidos e são de fácil digestão.

Algumas leguminosas possuem fatores antinutricionais, que podem afetar a digestão dos animais. Por isso, o processamento adequado é essencial antes da inclusão na dieta.

Os subprodutos da indústria de carne também são uma opção eficiente para substituir o farelo de soja. As farinhas de carne, ossos e sangue são ricas em proteína e altamente digestíveis.

  • Excelentes fontes de aminoácidos essenciais, especialmente para suínos.
  • Atenção à qualidade! É fundamental garantir o correto processamento e monitorar a origem desses ingredientes para evitar contaminações.

O que considerar ao usar esses ingredientes?

Equilíbrio na formulação da ração: a substituição do farelo de soja deve ser feita de forma gradual e balanceada.

Origem e qualidade dos ingredientes: especialmente no caso de produtos de origem animal, é importante garantir boas práticas de processamento e armazenamento.

Presença de fatores antinutricionais: alguns ingredientes precisam passar por tratamento térmico ou outros processos para melhorar a digestibilidade.

Alternativas com menor energia

Quando buscamos substituir o farelo de soja ou outras fontes proteicas na alimentação de aves e suínos, algumas opções podem ter um teor proteico adequado, mas um valor energético mais baixo. Esses ingredientes podem ser úteis em algumas formulações, mas devem ser usados com moderação para não comprometer o desempenho dos animais.

O feno de leucena e a folha de mandioca são fontes de proteína de origem vegetal e podem ser incluídos na dieta dos animais como complemento nutricional.

O feno de leucena possui um bom teor de proteína, mas apresenta fatores antinutricionais que podem afetar a digestão, exigindo um uso controlado. O feno de folha de mandioca é rico em fibras e proteínas, mas tem baixa densidade energética, o que limita sua inclusão na dieta.

Esses ingredientes podem ser adicionados na ração em até 10% da formulação, pois seu alto teor de fibra pode reduzir a eficiência na absorção de nutrientes.

O que considerar ao usar esses ingredientes?

  • Balanceamento com ingredientes energéticos: como têm pouca energia, esses ingredientes devem ser combinados com fontes ricas em carboidratos e gorduras.
  • Limite de inclusão na dieta: o excesso pode comprometer o crescimento dos animais, pois a digestibilidade pode ser reduzida.
  • Presença de fatores antinutricionais: alguns ingredientes precisam passar por processos específicos para melhorar sua digestibilidade e aproveitamento.

Cereais de inverno: alternativas regionais

Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Sul, os cereais de inverno são uma excelente alternativa para reduzir custos na alimentação de aves e suínos. Esses grãos, como trigo, cevada, triticale e aveia, são cultivados em períodos mais frios e podem substituir parcialmente o milho e a soja na ração, ajudando os produtores a economizar sem comprometer a nutrição dos animais.

Mas, antes de utilizá-los, é importante entender suas características e como aproveitá-los da melhor forma!

Trigo

Possui mais proteína e melhor qualidade de aminoácidos que o milho.

Sua energia digestível é semelhante à do milho, mas a energia metabolizável pode ser até 10% menor.

Contém pentosanas e inibidores de enzimas digestivas, o que pode afetar a absorção dos nutrientes. Para melhorar sua digestibilidade, é recomendável o uso de enzimas exógenas na formulação da ração.

Triticale

É um cruzamento entre trigo e centeio, apresentando um teor de proteína bruta de até 22%, superior ao milho.

Rico em lisina, um aminoácido essencial para o crescimento dos animais.

Contém polissacarídeos não amiláceos, que podem reduzir a digestibilidade, exigindo a adição de enzimas digestivas.

Cevada e Aveia

A cevada tem um valor energético menor do que o milho, mas pode ser usada para complementar a dieta.

A aveia possui um alto teor de fibras, o que pode limitar seu uso na alimentação animal, pois pode reduzir a eficiência alimentar.

O que considerar ao usar esses ingredientes?

  • Necessidade de enzimas: a maioria desses cereais contém fibras e compostos que podem dificultar a digestão. A adição de enzimas, como celulases e xilanases, pode melhorar o aproveitamento dos nutrientes.
  • Variabilidade na composição: o valor nutricional desses cereais pode variar dependendo do tipo de cultivo e do processamento, então é importante testar a formulação antes de fazer substituições em larga escala.
  • Custo e disponibilidade: em algumas épocas do ano, esses ingredientes podem ser mais baratos do que o milho e a soja, tornando-se uma alternativa viável para reduzir os custos da ração.

Resíduos da indústria alimentícia: uma alternativa sustentável

Além dos cereais e farelos tradicionais, a indústria alimentícia gera diversos subprodutos que podem ser reaproveitados na alimentação de aves e suínos. Esses resíduos, como farelos de bolacha, salgadinhos, macarrão e até chocolate, possuem um ótimo valor nutricional e podem substituir parte do milho e da soja na ração, reduzindo custos e evitando desperdícios.

Mas será que esses ingredientes são realmente seguros para os animais? Vamos entender melhor!

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